sexta-feira, 22 de maio de 2009

Puberdade

Ao componente biológico das transformações características da adolescência dá-se o nome de puberdade. A puberdade não é, portanto, sinônimo de adolescência, mas uma parte desta, compreendendo o período desde o aparecimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento do testículo e/ou desenvolvimento de pêlos pubianos), até o completo desenvolvimento físico e parada de crescimento.

A idade de início da puberdade apresenta ampla variação individual, ocorrendo no sexo feminino mais freqüentemente entre 10 e 13 anos e no sexo masculino entre 12 e 14 anos de idade. O processo de crescimento e desenvolvimento da adolescência ocorre em diversos sectores do organismo, porém as manifestações mais evidentes e marcantes relacionam-se ao aumento de altura e peso e à maturação sexual.

Estas características biológicas são universais e ocorrem de forma semelhante em todos os seres humanos. Elas podem ser quantificadas e classificadas através de avaliação clínica (tabelas de crescimento, critérios de Tanner), exames laboratoriais (dosagem de hormônios, radiografias) e data da primeira menstruação (menarca). Entretanto, estas características não são imutáveis, pois podem ser modificadas ou interrompidas por fatores ambientais, incluindo situações de estresse (medo, ansiedade, depressão, perdas afetivas), atividade física intensa, desnutrição ou uso de substâncias químicas lícitas ou não.

Considera-se como puberdade atrasada a ausência de qualquer característica sexual secundária em meninas a partir dos 13 anos de idade e em meninos a partir dos 14 anos de idade. Já a puberdade precoce pode ser considerada quando o início das características sexuais nas meninas ocorre antes dos 9 anos e nos meninos antes dos 10 anos.

HIV

O HIV é um retrovírus, ou seja é um vírus com genoma de RNA, que infecta as células e, através da sua enzima transcriptase reversa, produz uma cópia do seu genoma em DNA e incorpora o seu próprio genoma no genoma humano, localizado no núcleo da célula infectada. O HIV é quase certamente derivado do vírus da imunodeficiência símia. Há dois vírus HIV, o HIV que causa a SIDA/AIDS típica, presente em todo o mundo, e o HIV-2, que causa uma doença em tudo semelhante, mais frequente na África Ocidental, e também existente em Portugal.O HIV reconhece a proteína de membrana CD4, presente nos linfócitos T4 e macrófagos, e pode ter receptores para outros dois tipos de moléculas presentes na membrana celular de células humanas: o CCR5 e o CXCR4. O CCR5 está presente nos macrófagos e o CXCR4 existe em ambos macrófagos e linfócitos T4, mas em pouca quantidade nos macrófagos. O HIV acopla a essas células por esses receptores (que são usados pelas células para reconhecer algumas citocinas, mais precisamente quimiocinas), e entra nelas fundindo a sua membrana com a da célula. Cada virion de HIV só tem um dos receptores, ou para o CCR5, o virion M-trópico, ou para o CXCR4, o virion T-trópico. Uma forma pode-se converter na outra através de mutações no DNA do vírus, já que ambos os receptores são similares.

Microfotografia do vírus do HIV a sair de Linfócito

A infecção por HIV normalmente é por secreções genitais ou sangue. Os macrófagos são muito mais frequentes que os linfócitos T4 nesses liquidos, e sobrevivem melhor, logo os virions M-trópicos são normalmente aqueles que transmitem as infecções. No entanto, como os M-trópicos não invadem os linfócitos, eles não causam a diminuição dos seus números, que define a SIDA. No entanto, os M-trópicos multiplicam-se e rapidamente surgem virions mutantes que são T-trópicos.

Os virions T-trópicos são pouco infecciosos, mas como são invasores dos linfócitos, são os que ultimamente causam a imunodeficiência. É sabido que os raros indivíduos que não expressam CCR5 por defeito genético não aquirem o vírus da HIV mesmo se repetidamente em risco.

O HIV causa danos nos linfócitos, provocando a sua lise, ou morte celular, devido à enorme quantidade de novos virions produzidos no seu interior, usando a sua maquinaria de síntese de proteínas e de DNA. Outros linfócitos produzem proteínas do vírus que expressam nas suas membranas e são destruídos pelo próprio sistema imunitário. Nos linfócitos em que o vírus não se replica mas antes se integra no genoma nuclear, a sua função é afectada, enquanto nos macrófagos produz infecção latente na maioria dos casos. Julga-se que os macrófagos sejam um reservatório do vírus nos doentes, sendo outro reservatório os ganglios linfáticos, para os quais os linfócitos infectados migram, e onde disseminam os virions por outros linfócitos aí presentes.

É irónico como a resposta imunitária ao HIV nas primeiras semanas de infecção é eficaz em destruí-lo, mas as concentrações de linfócitos nos gânglios linfáticos devido à resposta vigorosa levam a que os virions sobreviventes infectem gradualmente mais e mais linfócitos, até que a resposta imunitária seja revertida. A reacção eficaz é feita pelos linfócitos T8, que destróem todas as células infectadas. Contudo, os T8, como todo o sistema imunitário, está sob controlo de citocinas (proteínas mediadoras) produzidas, pelos T4, que são infectados. Eles diminuem em número com a progressão da doença, e a resposta inicialmente eficaz dos T8 vai sendo enfraquecida. Além disso as constantes mutações do DNA do HIV mudam a conformação das proteínas de superfície, dificultando continuamente o seu reconhecimento

Síndrome da imunodeficiência adquirida

A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA, normalmente em Portugal, ou AIDS, mais comum no Brasil) é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos resultantes do dano específico do sistema imunológico ocasionado pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH, ou HIV segundo a terminologia anglo-saxónica). O alvo principal são os linfócitos T CD4+, fundamentais para a coordenação das defesas do organismo. Assim que o número destes linfócitos diminui abaixo de certo nível (o centro de controle de doenças dos Estados Unidos da América define este nível como 200 por ml), o colapso do sistema imune é possível, abrindo caminho a doenças oportunistas e tumores que podem matar o doente. Existem tratamentos para a SIDA/AIDS e o HIV que diminuem a progressão viral, mas não há nenhuma cura conhecida.

Assexual

Assexualidade é a idéia de orientação sexual caracterizada pela indiferença à prática sexual, ou seja, o assexual é um indivíduo que não sente atração sexual, tanto pelo sexo oposto quanto pelo sexo igual. Algumas pessoas acreditam que a assexualidade não é uma orientação sexual mas uma disfunção sexual, enquanto há a probabilidade de um terceiro tipo de pessoas que não acreditam na assexualidade.

Bissexualidade

A bissexualidade consiste na atracção fisica, emocional e espiritual por pessoas tanto do mesmo sexo como do oposto, com níveis variantes de interesse por cada um, e à identidade correspondente a esta orientação sexual.

Bissexual é portanto o termo aplicado a seres e, mais comumente, pessoas, que se sentem atraídos por ambos os sexos, servindo portanto de um quase meio-termo entre o hetero e o homossexual. O número de indivíduos que apresentam comportamentos e interesses de teor bissexual é maior do que se suporia à primeira impressão, devendo-se a pouca discussão desta situação essencialmente a uma tendência geral para a polarização da análise da sexualidade, tanto em nível académico como, muito mais marcadamente, em nível popular, entre a heterossexualidade e a homossexualidade.

Heterossexualidade

Heterossexualidade (também algumas vezes identificada por heterossexualismo) refere-se a atracção sexual e/ou romântica entre indivíduos de sexos opostos, e é considerada a mais comum orientação sexual nos seres humanos. A utilização corrente do termo tem as suas raízes na abrangente tradição da taxonomia da personalidade no século XIX. Esta continuou a influenciar o desenvolvimento do conceito moderno de Orientação sexual, sendo associada ao Amor romântico e identidade adicionalmente ao seu exclusivo significado sexual.

O adjectivo heterossexual é usado para descrever relações íntimas e/ou sexuais entre indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino, os quais podem ou não identificar-se como heterossexuais.

A heterossexualidade tem sido identificada, ao longo da história e na maioria das civilizações, como a "normal" ou "natural", decorrendo directamente da função biológica relacionada com o instinto sexual reprodutor sendo tudo o resto "anormal" ou "anti-natura". Contudo, tem-se verificado uma mudança na forma como o assunto é abordado pela opinião pública, comunidade científica e poder político, reforçando-se hoje em dia a diferença entre "maioria" (a heterossexualidade) e a "naturalidade" (inerente a qualquer orientação sexual).

Organizações feministas e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) têm vindo a afirmar, em alguns casos até mesmo com vaias em diversos meios que o comportamento heterossexual foi, essencialmente, apresentado como único socialmente aceitável ao longo de gerações, motivado por costumes familiares, sociais e religiosos.

Homossexualiade

Muitas pessoas ainda hoje confundem Homossexualismo com Homossexualidade. É interessante mesmo nos tempos de hoje em que o homem diz ser "moderno", haver esta grande falta de informação entre essas palavras citadas no tópico.
A palavra homossexualismo vem de uma conotação ISMO ,sufixo este que denota doença. Mas desde 1985, graças à pressão do Grupo Gay e de vários grupos do Brasil, o Conselho Federal de Medicina retirou a homossexualidade da classificação de doenças no Brasil. Em 1993, foi a Organização Mundial de Saúde (OMS) quem declarou que a homossexualidade não é doença. A decisão se baseou, principalmente, no fato de que não foi provada qualquer diferença existente entre a saúde mental de um indivíduo heterossexual e a saúde mental de um homossexual. Porém, ainda prevalece o estigma social que liga a homossexualidade à doença. O que falta, neste sentido, é um pouco mais de informação por parte das pessoas que pensam desta forma. Então o indivíduo tem na verdade uma orientação sexual: seja ela, hétero, BI, Homo, trans.O texto ainda dá muito pano pra manga como dizem. Há casos também de muitos homossexuais que são criados numa família de orientação hétero, e esta, ainda teima em confundir os gêneros. Por sua vez, existem homossexuais que ainda usam a termologia homessexualismo e não homossexualidade.A palavra Homossexual - é o atributo, a característica ou a qualidade de um ser — humano ou não — que é homossexual (grego homos = igual + latim sexus = sexo) e, lato sensu, define-se por atração física, emocional, estética e espiritual entre seres do mesmo sexo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexual).Não poderia por isso mesmo, ter origens unicamente bio-genéticas, mas terá de ser também produto do meio - psico - sócio - cultural - é uma construção histórica, social e cultural além da psicológica. A homo ainda que com muitas e diferentes designações, é referida como existente em todas as sociedades humanas e em todas as épocas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sexologia

Sexologia é a área do conhecimento que trata do comportamento sexual. É um fenômeno recente, com a atual abordagem datando do final do século XIX. Trata-se de uma área de atuação interdisciplinar, que abrange:
algumas áreas da medicina (andrologia, ginecologia e a anatomia dos órgãos sexuais)
psicologia, sociologia e antropologia do comportamento sexual
neurociências (o estudo da base da resposta sexual e a complexidade do comportamento sexual)
psiquiatria (parafilias, assim como desordens que levam a inadequações)
a epidemiologia das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
A sexologia também toca questões mais amplas, como o conceito de saúde sexual, aborto, saúde pública, controle de natalidade, abuso sexual, entre outros.

Podemos atribuir a Freud a "descoberta da sexualidade": estudando queixas de suas pacientes histéricas, observou que a maioria delas apresentava evidentemente sua sexualidade comprometida. Aprofundando os estudos neste campo, um de seus discípulos dissidentes, Wilhelm Reich, conclui que a perturbação da genitalidade não seria um sintoma (como apontava a linha freudiana), mas o sintoma definidor das neuroses. Dava grande importância à livre expressão dos sentimentos sexuais nos relacionamentos, propondo como meta da terapia das perturbações psicológicas a libertação dos bloqueios do corpo. Posteriores leituras de Reich nos anos 60 deram força ao movimento hippie.

Alfred Kinsey, considerado o pai da sexologia, contribuiu para as pesquisas sobre a sexualidade humana com um conjunto de estudos que ficou conhecido como o Relatório Kinsey, trazendo ao meio acadêmico a insuspeitada diversidade do comportamento sexual da típica família branca de classe média dos anos 50 (92% dos seus homens e 62% das suas mulheres se masturbava; 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham tido uma relação homossexual que lhes tinha proporcionado um orgasmo.

Masters e Johnson publicaram, na década de 70, inovadores trabalhos descrevendo a resposta sexual humana e doenças próprias da sexualidade. Com os estudos de Helen Kaplan e cols., da Universidade de Cornell (EUA), surge uma visão muito clara e objetiva de uma nova psicoterapia do sexo (livros: A Nova Terapia do Sexo e O Desejo Sexual).

Um dos resultados práticos destes estudos, que exemplifica esta nova abordagem sobre a sexualidade: a homossexualidade deixa de ser considerada uma doença pela Associação Americana de Psiquiatria (1973)[8] e OMS (1986).‏

A Sexologia na Prática Clínica

O tratamento sexológico é todo o processo médico e/ou psicoterápico que tem como objetivo a correção dos distúrbios sexuais para propiciar adequação sexual.

O clínico, em sua prática diária, pode participar na prevenção e no tratamento dos transtornos sexuais. Entretanto, alguns requisitos são necessários:

Estar bem com sua sexualidade

Conhecer os dados sobre a resposta sexual normal

Dotar-se de um profundo respeito ético em relação à sexualidade do outro

Conhecer todos os recursos atuais nas áreas da propedêutica e da terapêutica em sexologia.

É também desejável empatia e motivação, como em toda abordagem psicológica.

E a terapia alicerça-se principalmente sobre:

Orientação, dirimindo mitos e tabus, bem como legitimando o prazer sexual

Reposição ou suplementação hormonal (estrogênios e androgênios)

Psicoterapia

O dizer de Balint quanto ao "médico como medicamento" nessa situação torna-se transparente. Em uma abordagem em que se pesquisa um transtorno sexual, o médico pode (e deve) atuar como facilitador de ajuda. Porém, muitas vezes com preconceitos, desconhecimento e necessidade de impor valores, acaba se comportando como agente destrutivo (iatrogênico).

Kaplan diz que "o uso das experiências sexuais estruturadas sistematicamente, integradas ao conjunto das sessões terapêuticas, é a principal inovação e a característica distinta da terapia do sexo". Sua psicoterapia sexual é uma forma de terapia breve, que geralmente tem a duração de dois a oito meses, com freqüência de uma sessão semanal do casal ou do indivíduo, e que trabalha fundamentalmente o comportamento sexual nos seus aspectos psicossociais, uma vez excluída a possibilidade do comprometimento orgânico na queixa sexual.

Disfunção, Desvio e Inadequação

O estudo da resposta sexual humana nos diz que todos os homens são: iguais, do ponto de vista biológico; parecidos, do ponto de vista sócio-cultural e diferentes, do ponto de vista psicológico. Por extensão, definimos os distúrbios do comportamento sexual segundo os aspectos biológico – disfunção, sociológico – desvio e psicológico – inadequação.

Disfunção

Um indivíduo funcional é capaz de levar ao fim a resposta sexual normal (Desejo Sexual > Excitação > Orgasmo > Relaxamento). O conceito de normalidade, no que tange à funcionalidade, se confunde com o conceito de índivíduo hígido.

A disfunção então ocorre:

Em alguma fase da resposta sexual:

Apetência – inibição do desejo
Excitação – Disfunção Erétil (DE), lubrificação inadequada
Orgasmo – anorgasmias, distúrbios da ejaculação

Ou na forma de transtornos dolorosos:
Vaginismo
Dispareunia
Desvio (Parafilia)

O ambiente (grupos culturais, principais responsável por moldar nossa personalidade) nos dita certos padrões de comportamento, que serão aprendidos e/ou confrontados entre si e com o mundo individual ao longo de nossas vidas.
Podemos assumir duas posturas perante estes padrões:

Aceitação destes, assimilando-os e tornando se um reforço destes padrões culturais
Comportamento Desviante, sua contestação

Classifica-se assim o desvio como sendo o "comportamento que foge a certo padrão cultural de uma sociedade em determinada época". As considerações com respeito ao que é considerado parafílico dependem das convenções sociais em um momento e lugar (o que é reprovado hoje torna-se modismo amanhã: homossexualidade, sexo oral, anal, masturbação...).

As parafilias podem ser consideradas inofensivas, salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros. São classificadas como distorções da preferência sexual na CID-10 (classe F65)[11].
Classificação das parafilias

Desvios do objeto: necrofilia, fetichismo, maiseufilia, etc
Desvios de objetivo: exibicionismo, voyeurismo, etc

Sendo:

Objeto sexual: qualquer ser (animado ou não) alvo da atração sexual
Objetivo sexual: “a união sexual, ou atos que conduzam a esta união”[12]

Inadequação

A diferenciaçao entre adequação e inadequação segue critérios psicológicos. É um conceito relacionado ao equilíbrio interno de cada parceiro e de interações equilibradas entre eles:

Um indivíduo Adequado não se queixa, está satisfeito.
Um indivíduo Inadequado não está bem consigo mesmo ou com seu parceiro.
Um casal pode ser considerado adequado mesmo portando disfunções (homem impotente e mulher vagínica) ou desvios (homem sádico e mulher masoquista).

Em nosso meio, a inibição do desejo é a mais comum queixa sexual feminina, e anorgasmia e dispareunia também muito freqüentes. Com relação aos homens, transtornos eretivos e ejaculação precoce são predominantes. Outra inadequação corrente é a relativa à freqüência das relações sexuais em um casal. Apesar de um ciclo da resposta sexual completo, há queixa pela desproporção entre o apetite sexual dos parceiros.

Outros distúrbios

Transtorno de identidade sexual (transexualismo): a incompatibilidade entre anatomia genital e identidade sexual
Ocorrem tanto as formas transexual de homem a mulher quanto transexual de mulher a homem, apesar de o primeiro ser muito mais frequente (possui corpo masculino, mas percebe-se como feminino).

É a indicação da cirurgia de mudança de sexo (Kaplan, 1985). Intervenção tecnicamente simples, mas complexa devido às questões emocionais, legais e sociais que envolve. Por ser uma mudança irreversível, deve ser muito bem avaliado e indicado: "é preciso que a parte estrutural da mente da pessoa peça isso e não por uma fantasia, uma necessidade de momento, ou por achar que uma cirurgia vai resolver uma tendência afetivo-sexual diferente"

Homossexualidade egodistônica

Há padrão de conduta homossexual, mas associado a descontamento com essa realidade. O indivíduo possui um desejo homossexual que não quer e que causa mal-estar.